O entrar em contato com gases nocivos, ou até mesmo a umidade, o aço fica vulnerável e pode oxidar. E quando enferruja, acaba perdendo as suas características principais, como a elasticidade, a resistência, entre outras. Vejo alguns pontos de ferrugem na minha obra. Preciso trocar as peças?

Primeiro é preciso saber identificar o estágio da corrosão. Se estiver no começo, pode-se limpar e o tratar para ajudar a reverter a corrosão. Mas se corrosão já estiver avançada, o ideal é trocar as peças danificadas para não comprometer a estrutura. Qual o tipo de corrosão mais comum?

A corrosão uniforme é a mais comum e também o mais fácil de controlar, quando existe a exposição direta do aço carbono a um ambiente agressivo e na ausência de um sistema protetor. Quando no início, uma limpeza superficial e a renovação da pintura, já controla o problema.

Estruturas suscetíveis a corroer

a) Galvânica – Parafusos, porcas e arruelas, torres metálicas, esquadrias de alumínio e etc.
b) Lixiviação – ataca as superfícies e forma lâminas de material oxidado até atingir camadas mais profundas.
c) Erosão – costuma aparecer em locais turbulentos como passagem de esgotos, despejo de produtos químicos, ambientes com ação direta de água do mar.
d) Sobre tensão – locais com tensão oriundos de encruamento, solda, tratamento térmico, cargas, entre outros.
e) Frestas – em locais que duas superfícies estão em contato ou muito próximas.
f) Ranhuras – Em pontos parafusados, riscos e gretas, que geralmente só são percebidos quando a oxidação aflora na superfície. A corrosão por pontos é extremamente destrutiva e causa perfurações em peças. Na superfície a mancha de ferrugem dificulta o diagnóstico precoce, mas ao fundo ela atinge altos níveis de profundidade comprometendo a estrutura.

Cada tipo de corrosão precisa de cuidados específicos. A manutenção preventiva e a inspeção regular da estrutura são práticas que ajudam no combate a qualquer

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