Arquivo de fissuras - Asope Engenharia https://asopeengenharia.com/tag/fissuras/ My WordPress Blog Mon, 26 May 2025 21:40:57 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 Fissuras por ataque de sulfetos https://asopeengenharia.com/fissuras-por-ataque-de-sulfetos/ https://asopeengenharia.com/fissuras-por-ataque-de-sulfetos/#respond Mon, 26 May 2025 21:40:57 +0000 https://asopeengenharia.com/?p=752 Projetos de estruturas de concreto expostas a ambientes quimicamente agressivos exigem atenção especial para assegurar desempenho e vida útil à edificação. A situação mais agressiva ao concreto armado e protendido é a região de variação e respingos de maré sujeita a molhagens e secagens. Do ponto de vista de produtos e substâncias industriais, os ácidos […]

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Projetos de estruturas de concreto expostas a ambientes quimicamente agressivos exigem atenção especial para assegurar desempenho e vida útil à edificação.

A situação mais agressiva ao concreto armado e protendido é a região de variação e respingos de maré sujeita a molhagens e secagens. Do ponto de vista de produtos e substâncias industriais, os ácidos são os mais agressivos. Os cloretos, por exemplo, presentes na brisa e na água marinha, penetram nos poros do concreto e despassivam as armaduras promovendo a corrosão. Esse fenômeno é muito mais rápido do que a ação dos sulfatos da água do mar ou de esgoto sobre o concreto. O concreto, com a expansão por sulfatos, fissura e expõe a armadura, e essa armadura antes disso já é corroída.

Ainda pode ocorrer deterioração do concreto, por conta de ações e reações internas entre a pasta de cimento e alguns agregados reativos. Os sintomas ou manifestações patológicas externas e visíveis nesses casos são, predominantemente, manchas de corrosão (óxidos ou ferrugem), fissuras, eflorescências (manchas brancas).

Apesar dos ataques químicos poderem levar à deterioração de uma estrutura de concreto, em todas as situações a estrutura deve ser avaliada de maneira geral. Contra as armaduras, os principais agentes direta ou indiretamente agressivos são o oxigênio, o dióxido de carbono e os cloretos. E para manter suas propriedades durante a vida útil das estruturas, o aço deve permanecer totalmente imerso no concreto.

A presença de CO2 causa a carbonatação do concreto e diminui o pH das soluções dos poros para valores próximos de 8, o que pode levar à despassivação da armadura e por consequência a corrosão. Os cloretos agem sem alteração do pH dos poros, mas perdem a passivação da armadura e à instalação do processo corrosivo é iniciada pela formação de correntes eletrolíticas.

Quando há exposição direta da armadura à água ou ao ar, é possível ocorrer a corrosão do aço da estrutura. Os produtos da corrosão são constituídos de óxido e hidróxido de ferro que passam a ocupar, no interior do concreto, e criando volumes muito superiores ao volume original do aço da armadura, em torno de 10 vezes maior que o volume original, causando tensões internas.

Em áreas urbanas, os principais agentes de agressividade são a fuligem, o dióxido de enxofre e o gás carbônico. Nas áreas industriais, além desses agentes e dos cloretos, pode aumentar a agressividade por conta da concentração de nitratos, sulfetos hidróxidos e de amônio, produzidos pelos próprios processos industriais. As estruturas de concreto de refinarias próximas ao litoral são mais suscetíveis ao desenvolvimento de processos corrosivos.

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Trincas, fissuras, fendas e rachaduras exigem atenção https://asopeengenharia.com/trincas-fissuras-fendas-e-rachaduras-exigem-atencao/ https://asopeengenharia.com/trincas-fissuras-fendas-e-rachaduras-exigem-atencao/#respond Mon, 26 May 2025 20:21:46 +0000 https://asopeengenharia.com/?p=611 Não é raro construções apresentarem trincas, fissuras, fendas ou rachaduras. Algumas passam despercebidas, outras, não. Como saber quando elas precisam ser tratadas como patologias estruturais, e necessitam do acompanhamento de um engenheiro civil? As trincas e rachaduras se enquadram no termo técnico fissura. Na maioria das vezes, devem ser qualificadas como graves. A causa, em […]

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Não é raro construções apresentarem trincas, fissuras, fendas ou rachaduras. Algumas passam despercebidas, outras, não.

Como saber quando elas precisam ser tratadas como patologias estruturais, e necessitam do acompanhamento de um engenheiro civil?

As trincas e rachaduras se enquadram no termo técnico fissura. Na maioria das vezes, devem ser qualificadas como graves. A causa, em geral, ocorre por excesso de carga. Já as fissuras passivas ou mortas e as ativas estacionárias, são graves quando superam aberturas de 0,3 mm a 0,4 mm (milímetros).

Grave é qualquer fissura que cause infiltrações ou desconforto estético ou psicológico. Do ponto de vista estrutural, muitas fissuras não causam qualquer redução da capacidade resistente das estruturas, ou seja, poderiam ser desprezadas. No entanto, se não tratadas, alongo prazo podem dar origem à corrosão do aço das armaduras e essa corrosão pode vir a reduzir a capacidade resistente da estrutura. A fissura pode ser qualificada como um sintoma, e não como manifestação patológica.

Construções de novos prédios na vizinhança, obras de infraestrutura de grande porte, costumam ser grandes causadores de sintomas como trincas e rachaduras. É sempre recomendável consultar um engenheiro civil ou de manutenção antes de submeter a obra a esforços extras.

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