Arquivo de engenharia - Asope Engenharia https://asopeengenharia.com/tag/engenharia/ My WordPress Blog Fri, 30 May 2025 15:51:16 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 O que é Microestaca? https://asopeengenharia.com/o-que-e-microestaca/ https://asopeengenharia.com/o-que-e-microestaca/#respond Fri, 30 May 2025 15:17:11 +0000 https://asopeengenharia.com/?p=1006 As microestacas são aquelas que se executam com tecnologia de tirantes injetados em múltiplos estágios, utilizando-se, em cada estágio, pressão que garanta a abertura das “manchetes” (válvulas múltiplas) e posterior injeção a altas pressões. As microestacas são armadas com tubo metálico que possui dupla finalidade: o de armar a estaca e o de dispor de […]

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As microestacas são aquelas que se executam com tecnologia de tirantes injetados em múltiplos estágios, utilizando-se, em cada estágio, pressão que garanta a abertura das “manchetes” (válvulas múltiplas) e posterior injeção a altas pressões. As microestacas são armadas com tubo metálico que possui dupla finalidade: o de armar a estaca e o de dispor de válvulas “manchete” para injeção.

Para baratear o custo das microestacas, pode-se substituir o tubo de aço por PVC rígido, mas neste caso é obrigatório o uso de armadura, pois o PVC não tem função estrutural.

A execução de uma microestaca compreende fundamentalmente cinco fases consecutivas: perfuração auxiliada por circulação de água, instalação de tubo-manchete, execução da “bainha”, injeção de calda de cimento, e vedação do tubo manchete.

A perfuração é feita de forma similar às estacas raiz, executada através de perfuração rotativa ou roto-percussiva, revestida integralmente no trecho em solo por meio de tubo metálico que garante a estabilidade da perfuração.

Finalizada a perfuração, é instalado o tubo-manchete, de aço ou de PVC rígido, dotado de válvulas espaçadas da ordem de 1,0 metro. Instalado o tubo- manchete, é confeccionada a bainha injetando-se calda de cimento pela válvula inferior dele até extravasar pela boca do furo.

Em seguida, é feita a injeção da calda de cimento com o auxílio de um tubo dotado de obturador duplo acoplado a um misturador e bomba de injeção, permitindo aplicar pressões de até 3 MPa, medidas num manômetro instalado na tubulação de injeção. Normalmente está injeção é feita cerca de 12 horas após a confecção da bainha, visto que quanto mais tarde for feita maiores serão as pressões necessárias para rompê-la.

A injeção é feita no sentido ascendente através de cada uma das válvulas, passando-se para a válvula superior quando se comprova que a injeção inferior já promoveu a suficiente deformação do solo.

Após concluída a injeção, a parte central do tubo-manchete é preenchida com nata de cimento ou com argamassa. Nesta fase pode-se complementar a armadura da estaca, se necessário, instalando-se barras longitudinais no interior do tubo que serão envolvidas por essa nata ou argamassa.

As microestacas se tornam interessantes quando certas condições possam tornar problemático o uso de estacas convencionais, como por exemplo em presença de obstruções naturais com matacões, ou solos artificiais (entulhos diversos como concreto, alvenarias, etc), em condições de trabalho restritas tanto em planta quanto em relação ao pé-direito, ou próximo de estruturas existentes que possam requerer ausência de vibração e de ruído.

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Pontes estaiadas: tendência no Brasil https://asopeengenharia.com/pontes-estaiadas-tendencia-no-brasil/ https://asopeengenharia.com/pontes-estaiadas-tendencia-no-brasil/#respond Fri, 30 May 2025 15:15:52 +0000 https://asopeengenharia.com/?p=1003 Esse modelo de ponte é usado para transpor médios e grandes vãos e estão sendo bastante usadas por diversos motivos: maior preocupação de órgãos públicos e empresas com os elementos estéticos, aperfeiçoamento da tecnologia e o uso de ferramentas, como os softwares para computadores, que facilitam a análise das estruturas. Os viadutos estaiados têm como […]

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Esse modelo de ponte é usado para transpor médios e grandes vãos e estão sendo bastante usadas por diversos motivos: maior preocupação de órgãos públicos e empresas com os elementos estéticos, aperfeiçoamento da tecnologia e o uso de ferramentas, como os softwares para computadores, que facilitam a análise das estruturas.

Os viadutos estaiados têm como ponto a absorção dos esforços da parte superior do seu tabuleiro, pois é lá que estão os cabos de aços fixados em uma estrutura também de concreto, está última apoiada em um bloco de fundação.

Os cabos de aço utilizados na composição podem ser presos em forma de leque, levando em consideração um ponto fixo no pilar de sustentação ou colocados em forma de harpa, com os cabos partindo paralelamente de vários pontos do pilar, ou mesmo misturando esses dois modelos. O uso das pontes ou viadutos estaiados é aconselhável para vãos superiores a 200 metros.

Além dos aspectos estéticos, este tipo de construção facilita a ocupação de vãos médios e longos.

Com o uso dos estais — cabos de aço — o tabuleiro pode ser mantido suspenso, enquanto a estrutura é montada e, assim, os veículos podem circular normalmente. Esta é uma solução eficiente para aqueles lugares em que o trânsito não pode ser interrompido, nem mesmo por algum tempo.

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Quando fazer a protensão https://asopeengenharia.com/quando-fazer-a-protensao/ https://asopeengenharia.com/quando-fazer-a-protensao/#respond Fri, 30 May 2025 15:14:32 +0000 https://asopeengenharia.com/?p=1000 A protensão do concreto, pode ser feita por meio de duas técnicas diferentes. A primeira, é aplicar a protensão antes mesmo da concretagem, o que chamamos de pré-tensão ou pré-tração. Nas estruturas pré-fabricadas, esse processo é feito através da pré-tração, na maioria dos casos. Já a segunda técnica, no qual é conhecida como pós-tração ou […]

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A protensão do concreto, pode ser feita por meio de duas técnicas diferentes.

A primeira, é aplicar a protensão antes mesmo da concretagem, o que chamamos de pré-tensão ou pré-tração.

Nas estruturas pré-fabricadas, esse processo é feito através da pré-tração, na maioria dos casos. Já a segunda técnica, no qual é conhecida como pós-tração ou pós-tensão, é normalmente aplicada após a concretagem. É o que ocorre comumente, por exemplo, em construções de viadutos e pontes.

Vantagens do concreto protendido

O concreto protendido é normalmente utilizado na construção de viadutos e pontos em todo o Brasil, nos quais possuem vão superiores a 20 metros, plataformas marítimas de exploração de gás e petróleo, reservatórios e etc., entre as principais vantagens desta tecnologia, podemos destacar:

Menor incidência de deformações e fissuras

Através da utilização da técnica de protensão, é muito menor o risco de fissuras. As deformações podem ser muito mais controladas e até mesmo eliminadas, o que ajuda, por exemplo, na diminuição de trincas em alvenarias.

Vãos ainda maiores

Uma excelente vantagem, comparada ao concreto armado convencional, é a excelente oportunidade de conseguir efetuar vãos ainda maiores, em uma única seção de laje ou viga.

Liberdade de layouts

A técnica de protensão de concreto, conseguiu dar aos projetistas, total liberdade na concepção arquitetônica de seus projetos, como também aumentou o espaço para se produzir arquiteturas ousadas e mais leves, utilizando menos pilares.

Economia de material

Através da protensão, você terá maior resistência em suas estruturas, e terá uma otimização de quantidade de materiais, como concreto e aço, em suas construções.

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5 motivos para optar pelo reforço estrutural com fibra de carbono https://asopeengenharia.com/5-motivos-para-optar-pelo-reforco-estrutural-com-fibra-de-carbono/ https://asopeengenharia.com/5-motivos-para-optar-pelo-reforco-estrutural-com-fibra-de-carbono/#respond Fri, 30 May 2025 15:13:02 +0000 https://asopeengenharia.com/?p=997 O reforço estrutural se fundamenta no aumento resistência das peças de concreto armado a partir do aumento da seção geométrica e acréscimo de armaduras. Essa solução é indicada quando as construções antigas ou novas, estão sujeitas a sobrecargas não previstas no projeto original, ou quando a edificação vai passar por alguma intervenção (com reformas) que […]

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O reforço estrutural se fundamenta no aumento resistência das peças de concreto armado a partir do aumento da seção geométrica e acréscimo de armaduras. Essa solução é indicada quando as construções antigas ou novas, estão sujeitas a sobrecargas não previstas no projeto original, ou quando a edificação vai passar por alguma intervenção (com reformas) que possa fragilizar a sua estrutura.

Veja cinco boas razões para o uso do reforço estrutural com fibra de carbono:

1. Agilidade na aplicação e redução no tempo da obra

O compósito de fibra de carbono atinge 100% da sua resistência em apenas 7 dias. Já o concreto precisa de 30 dias. Dessa forma, o uso da fibra é capaz de reduzir entre 60% e 70% o tempo de realização de uma obra.

2. Praticidade

A aplicação das fibras de carbono também é mais prática, pois sua aderência junto ao elemento estrutural é feita com resina epoxídica, resultando na diminuição no tempo de aplicação do material.

3. Maior durabilidade

Com baixíssimo coeficiente de dilatação e alta rigidez, a fibra de carbono possui resistência excepcional a todos os tipos de ataques químicos, não sendo afetada, por exemplo, pela corrosão, como acontece com o aço.

4. Alta resistência

As fibras de carbono apresentam como características principais elevada resistência à tração e elevado módulo de deformação, com valores que chegam a superar as propriedades correspondentes dos aços de mais avançada tecnologia. Ou seja, o reforço a partir das fibras de carbono é capaz de conferir certa elasticidade à construção, que resiste a impactos de maior intensidade.

5. Baixa densidade

Devido à sua baixa densidade, a fibra de carbono não provoca aumento da sobrecarga. Por isso, seu uso é ideal para áreas onde não se permite alteração no espaço arquitetônico como garagens e locais com portas e janelas.

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Durabilidade de estruturas de concreto e a ação do meio ambiente https://asopeengenharia.com/durabilidade-de-estruturas-de-concreto-e-a-acao-do-meio-ambiente/ https://asopeengenharia.com/durabilidade-de-estruturas-de-concreto-e-a-acao-do-meio-ambiente/#respond Tue, 27 May 2025 16:23:28 +0000 https://asopeengenharia.com/?p=907 A resistência das estruturas de concreto de alguns fatores específicos à fase de projeto, produção e caracterização dos insumos, elaboração do concreto, execução da base e cuidados preventivos e corretivos. O nível de agressividade na área em que a edificação será feita determinará as propriedades do concreto e da estrutura, tais como a relação da […]

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A resistência das estruturas de concreto de alguns fatores específicos à fase de projeto, produção e caracterização dos insumos, elaboração do concreto, execução da base e cuidados preventivos e corretivos.

O nível de agressividade na área em que a edificação será feita determinará as propriedades do concreto e da estrutura, tais como a relação da água e cimento,a espessura do cobrimento da armadura, a resistência à compressão do concreto e a abertura máxima de fissura. Em uma estrutura em uma área rural terá risco de deterioração mínimo, mas, se estiver no litoral e receber respingos domar, o risco passará a ser alto.

A ABNT NBR 6118 tem uma tabela com a classificação da agressividade em função do tipo de ambiente onde a estrutura estará inserida, bem como o risco de deterioração associado a cada classe de agressividade.

O mar apresenta três níveis diferentes de degradação às estruturas de concreto submersas ou não, sendo que a parte que fica frequentemente no nível subaquático é a de menor perigo.

Neste caso, apesar das concentrações de cloretos serem consideradas, a rapidez de corrosão é insignificante, pois a zona que fica debaixo d’água estará sujeita apenas ao ataque químico da água do mar.

A maresia leva gotículas com cloretos para a superfície do concreto, o que mantém a sua resistividade baixa e possibilita a difusão do oxigênio até a superfície das armaduras.

Há, ainda, concretos com fibras, concretos com inibidores de corrosão, com superpozolanas, concretos super ultra plastificantes, além daqueles com geotêxteis nas fôrmas ou com nano tubos de carbono. A proteção catódica das armaduras com uso de ânodos de sacrifício ou por corrente impressa é cada vez mais utilizada como técnica de imunização das armaduras à corrosão.

Para recuperar as estruturas atacadas pela corrosão, existem formas de extração eletroquímica de cloretos e de real calinização eletroquímica, mas ainda não empregadas em casos reais no Brasil. Um crescente número de tipos de pinturas e revestimentos superficiais aumentam o efeito barreira ao acesso degases e líquidos ao interior do concreto.

Para a mesma classe de agressividade, as informações para as estruturas de concreto armado e protendido são diferentes no que se refere à relação água e cimento, resistência à compressão do concreto e cobrimento da armadura.

Em uma estrutura de concreto protendido também são tolerados menos cloretos do que naquelas de concreto armado, assim como menores aberturas de fissuras para uma mesma classe de agressividade ambiental. As informações obtidas nas auditorias devem ser avaliadas e dar apoio ao estabelecimento dos processos e elementos mais adequados para as intervenções necessárias.

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5 alertas sobre o escoramento de estruturas de concreto https://asopeengenharia.com/5-alertas-sobre-o-escoramento-de-estruturas-de-concreto/ https://asopeengenharia.com/5-alertas-sobre-o-escoramento-de-estruturas-de-concreto/#respond Tue, 27 May 2025 16:06:43 +0000 https://asopeengenharia.com/?p=889 Vitais para o desempenho das estruturas de concreto moldado, os escoramentos são responsáveis por suportar temporariamente as cargas da edificação enquanto o concreto não adquire a resistência final. A execução bem-sucedida do conjunto – escoramento + fôrma – influencia diretamente a geometria, o acabamento e a qualidade da estrutura final. Fique atendo à 5 alertas: […]

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Vitais para o desempenho das estruturas de concreto moldado, os escoramentos são responsáveis por suportar temporariamente as cargas da edificação enquanto o concreto não adquire a resistência final.

A execução bem-sucedida do conjunto – escoramento + fôrma – influencia diretamente a geometria, o acabamento e a qualidade da estrutura final.

Fique atendo à 5 alertas:

1 – Projeto de Escoramentos

O projeto executivo do escoramento deve garantir estabilidade e segurança ao determinar o melhor espaçamento de apoios e vigas em função das cargas atuantes.

O dimensionamento precisa levar em conta as cargas permanentes (peso próprio da estrutura) e as cargas variáveis (compostas por equipamentos, pessoas, mangueiras e vibradores, entre outros elementos usados na execução).

2 – Estabilidade do solo

Para garantir estabilidade aos escoramentos, estude o solo sobre o qual ele será instalado.

Em alguns casos pode haver necessidade de se projetar uma fundação profunda, ou utilizar como apoio as fundações existentes da estrutura principal.

3 – Elementos de Ligação

O dimensionamento dos escoramentos deve se atentar, ainda, ao comportamento dos elementos de ligação e dos elementos de apoio.

4 – O contraventamento

O projeto de escoramentos deve prever soluções de contraventamento, obrigatórias em pés-direitos altos, superiores a 4 m.

5 – A fluidez do concreto

O concreto depositado nas fôrmas influencia o dimensionamento dos escoramentos por três fatores principais:

• Densidade: materiais mais densos geralmente serão mais pesados, aumentando os esforços gravitacionais • Módulo de elasticidade: materiais mais flexíveis exigem maior espessura para satisfazer os limites máximos de deslocamentos definidos nas normas;

• Resistência à flexão: materiais menos resistentes devem possuir maior espessura para evitar seu rompimento.

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10 Dicas de segurança no canteiro de obras https://asopeengenharia.com/10-dicas-de-seguranca-no-canteiro-de-obras/ https://asopeengenharia.com/10-dicas-de-seguranca-no-canteiro-de-obras/#respond Tue, 27 May 2025 13:57:19 +0000 https://asopeengenharia.com/?p=874 Hoje vamos falar sobre 10 principais padrões mais citados em segurança construção. 1. Proteção contra Quedas – Dever de Proteção contra Queda O dever de ter proteção contra quedas é o padrão mais citado na indústria da construção e é uma das principais causas de mortes de trabalhadores na construção civil. Os empregadores precisam fazer […]

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Hoje vamos falar sobre 10 principais padrões mais citados em segurança construção.

1. Proteção contra Quedas – Dever de Proteção contra Queda

O dever de ter proteção contra quedas é o padrão mais citado na indústria da construção e é uma das principais causas de mortes de trabalhadores na construção civil. Os empregadores precisam fazer um trabalho melhor de avaliar os locais de trabalho e implementar sistemas de proteção contra quedas para proteger os trabalhadores.

Os trabalhadores devem se familiarizar com todos os possíveis riscos de queda em um local de trabalho. Nunca trabalhe em uma área onde os sistemas de proteção contra queda ainda precisam ser instalados. Os trabalhadores que usam sistemas de detenção de quedas devem inspecioná-los antes de cada uso para garantir que estão funcionando adequadamente e sem danos.

Os empregadores são obrigados a fornecer sistemas de proteção contra quedas para proteger seus trabalhadores em superfícies de trabalho ou andar com bordas desprotegidas ou laterais que estejam seis pés acima de um nível inferior. A proteção contra quedas pode incluir grades de proteção, sistemas de redes de segurança e sistemas pessoais de proteção contra quedas. Guarda-corpos são o único método aprovado que realmente impede que ocorram quedas. Redes de segurança e sistemas pessoais de prevenção de quedas impedem que os trabalhadores caiam a uma grande distância.

2. Andaimes – Requisitos Gerais

Aproximadamente 65% de todos os trabalhadores da construção civil trabalham em andaimes. Os funcionários que executam o trabalho sobre e ao redor de andaimes são expostos a quedas, eletrocussões e riscos de objetos em queda.

Os capacetes devem ser usados ​​quando se trabalha em cima ou ao redor de um andaime. Os trabalhadores também devem usar botas de trabalho resistentes e antiderrapantes para evitar escorregões e quedas e proteger os trabalhadores abaixo. Nunca devem trabalhar em andaimes cobertos de água ou lama. Os trabalhadores estão proibidos de usar caixas, escadas ou outros objetos para aumentar sua altura de trabalho quando em um andaime.

Nunca exceder a carga máxima ao trabalhar em andaimes nem deixar ferramentas, equipamentos ou materiais no andaime no final de um turno. Não devem escalar andaimes em qualquer lugar, exceto os pontos de acesso projetados para alcançar a plataforma de trabalho. Ferramentas e materiais devem ser içados para a plataforma de trabalho, uma vez que o trabalhador tenha subido no andaime.

Todos os andaimes devem ser projetados, erguidos e desmontados por uma pessoa competente. Uma pessoa competente também deve inspecionar o andaime antes do início do trabalho todos os dias para garantir que ele seja seguro para uso.

Andaimes devem ser erguidos em pé sólido, totalmente planeados e pelo menos 10 metros de distância das linhas de energia. Os andaimes devem ser montados com grades de proteção, calhas intermediárias e rodapés para proteger os funcionários que trabalham nos andaimes.

3. Escadas

O uso inadequado da escada é uma das principais causas de quedas para trabalhadores de construções, resultando em ferimentos ou morte. Razões para quedas de escadas incluem a escolha incorreta da escada, a incapacidade de fixar a escada corretamente e a tentativa de transportar ferramentas e materiais manualmente durante a escalada.

Sempre mantenha três pontos de contato ao subir e descer uma escada, ou seja, os dois pés e pelo menos uma mão. Escadas portáteis devem ser longas o suficiente para serem colocadas em um ângulo estável que se estenda três pés acima da superfície de trabalho. Os trabalhadores devem amarrar as escadas a um ponto seguro na parte superior e inferior para evitar deslizamentos ou quedas. Ferramentas e materiais devem ser carregados usando um cinto de ferramentas ou uma corda para puxar as coisas uma vez que você parou de subir.

Uma pessoa deve inspecionar todas as escadas antes de usá-las todos os dias. Escadas defeituosas devem ser marcadas ou marcadas e retiradas de serviço até que possam ser reparadas corretamente. Os trabalhadores devem ser treinados em segurança de escadas e saber como selecionar a escada apropriada para o trabalho. Todas as escadas no canteiro de obras devem estar de acordo com os padrões de normas técnicas atuais. Isso inclui escadas, escadas fixas e escadas portáteis, tanto autônomas quanto aquelas que não são. Se os trabalhadores estiverem usando equipamentos elétricos energizados, as escadas devem ter grades laterais não condutivas.

4. Proteção contra Quedas – Requisitos de Treinamento

Os trabalhadores devem ser capazes de reconhecer os perigos da queda e conhecer os procedimentos a seguir para minimizar os riscos e evitar quedas.

Uma pessoa competente é obrigada a fornecer treinamento a todos os funcionários que possam estar expostos a riscos de queda. Mais uma vez, isso deve abranger todos os funcionários, porque em algum momento quase todos no local da construção estão expostos a um risco de queda de algum tipo. Os tópicos do programa de treinamento devem incluir a natureza dos riscos de quedas presentes no canteiro de obras, montagem apropriada, inspeção e manutenção de sistemas de proteção contra quedas, uso de sistemas de proteção contra quedas e sistemas pessoais de trava-quedas e o papel do funcionário no monitoramento de segurança. plano de proteção contra quedas.

Os empregadores também são obrigados a manter registros de certificação de planejamento de proteção contra quedas para todos os funcionários. O treinamento é necessário para mudanças que tornam obsoleto o treinamento anterior e instâncias em que é aparente que o trabalhador não reteve conhecimento suficiente do programa de treinamento para garantir sua segurança.

5. Equipamento de Proteção Individual e Salvamento – Proteção dos olhos e rosto

Ao usarem proteção ocular e facial, os funcionários devem se certificar de que não interferem em seus movimentos e se ajustam perfeitamente em seus rostos. A proteção dos olhos e rosto deve ser mantida limpa e em bom estado. Os trabalhadores devem inspecionar o rosto e os olhos antes de usá-los, para garantir que não haja rachaduras, lascas e outros danos. A proteção dos olhos e do rosto que for danificada deve ser substituída imediatamente.

Os empregadores devem fornecer proteção gratuita aos olhos e face aos trabalhadores conforme as normas técnicas atuais.

6. Equipamento de Proteção Individual e Salvamento – Proteção da Cabeça

Os capacetes são comuns no canteiro de obras. Eles protegem os trabalhadores de vários perigos, como queda e objetos voadores, choque elétrico e outros impactos.

Os trabalhadores são obrigados a usar proteção de cabeça sempre que houver o potencial de ser atingido na cabeça, o que é basicamente o tempo todo que você está no canteiro de obras. Possíveis cenários incluem queda de ferramentas ou detritos, descarga acidental de pistola de pregos, contato com perigos elétricos ou equipamentos de construção oscilantes.

Os empregadores são responsáveis ​​por fornecer a todos os funcionários proteção de cabeça que atenda aos padrões de consenso descritos nas normas técnicas atuais.

7. Substâncias Tóxicas e Perigosas

Os funcionários devem usar EPI adequados ao manusear produtos químicos perigosos e devem limpar qualquer vazamento quando eles ocorrerem.

Os empregadores são obrigados a implementar um programa escrito de comunicação de risco que inclui um inventário de todos os produtos químicos perigosos usados ​​no local. Todo recipiente de substâncias perigosas deve ter um aviso de perigo e ser rotulado.

8. Disposições Gerais de Segurança e Saúde

A principal vantagem deste padrão para os trabalhadores é que eles devem saber que existem proteções no local para sua segurança enquanto trabalham no canteiro de obras. Isso inclui receber treinamento adequado para tarefas específicas e receber equipamentos de proteção individual (EPI). Os trabalhadores nunca devem operar qualquer máquina ou equipamento se não tiverem sido adequadamente treinados adequadamente em sua operação segura.

Os empregadores são obrigados a implementar programas de segurança, a fim de proteger os trabalhadores e prevenir acidentes.

Além de fornecer EPI necessário aos funcionários, sem custo, os empregadores também são obrigados a fornecer treinamento a todos os funcionários sobre riscos e todos os assuntos relacionados aos padrões de construção aplicáveis ​​às obrigações de trabalho de um trabalhador.

9. Andaimes – Elevadores Aéreos

Os elevadores aéreos ficam sob andaimes e são dispositivos montados em veículos usados ​​para elevar trabalhadores, como plataformas de lança articuladas e extensíveis, torres verticais e escadas aéreas.

Os trabalhadores devem ser treinados e autorizados para operar um elevador aéreo. Inspecione todos os componentes do veículo e do elevador com base nas recomendações do fabricante antes de operar um elevador aéreo para garantir que ele esteja em condições de funcionamento seguras. Nunca opere um elevador se algum componente estiver faltando, danificado ou parecer defeituoso.

Nunca exceda a capacidade de carga ou os limites de alcance vertical e horizontal do elevador. Abaixe a plataforma de elevação ao dirigir o elevador e permaneça a pelo menos 10 pés de distância das linhas aéreas.

Os empregadores devem garantir que todos os trabalhadores que operam com elevadores aéreos recebam treinamento adequado antes de serem autorizados a usá-los e fornecer reciclagem no caso de um trabalhador sofrer um acidente enquanto estiver operando um elevador, se forem descobertos perigos, se um tipo diferente de elevador estiver sendo usado ou se os trabalhadores são observados operando inadequadamente um elevador.

10. Proteção contra Quedas

Os trabalhadores devem estar cientes dos possíveis riscos de queda, bem como dos sistemas de proteção contra quedas que foram colocados em prática para protegê-los. Se os trabalhadores estiverem usando sistemas de travamento de quedas, eles devem inspecioná-los quanto a desgaste e garantir que todos os componentes estejam em boas condições de funcionamento e que o chicote se encaixe corretamente.

Os empregadores são obrigados a instalar todos os sistemas de proteção contra quedas necessários antes que qualquer funcionário comece a trabalhar. Os empregadores devem lembrar-se de que também são responsáveis ​​por proteger os trabalhadores da queda de objetos com tábuas, coberturas ou grades de proteção. Se estiver usando um sistema de monitoramento de segurança, o monitor de segurança deve ser uma pessoa competente que permaneça na mesma superfície de caminhada ou trabalho e em visão e distância auditiva do trabalhador que está monitorando. Eles devem ser capazes de identificar perigos de queda e avisar os trabalhadores quando estão trabalhando de forma insegura ou podem não estar cientes de um risco de queda.

Trabalhe de forma inteligente, esteja sempre seguro!

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Como as calhas podem ajudar no reaproveitamento de água https://asopeengenharia.com/como-as-calhas-podem-ajudar-no-reaproveitamento-de-agua/ https://asopeengenharia.com/como-as-calhas-podem-ajudar-no-reaproveitamento-de-agua/#respond Tue, 27 May 2025 13:08:46 +0000 https://asopeengenharia.com/?p=856 Uma calha é um canal ou duto, que pode ser feito de alumínio, ferro galvanizado, cobre, PVC, latão, fibrocimento ou concreto. Esse canal recebe a água da chuva e a leva aos condutores verticais. A calha protege a estrutura e direciona a água para um local adequado para o recolhimento da água da chuva, podendo […]

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Uma calha é um canal ou duto, que pode ser feito de alumínio, ferro galvanizado, cobre, PVC, latão, fibrocimento ou concreto. Esse canal recebe a água da chuva e a leva aos condutores verticais.

A calha protege a estrutura e direciona a água para um local adequado para o recolhimento da água da chuva, podendo ser reutilizada.

Sustentabilidade

Sabemos que a construção civil é responsável por grande parte dos resíduos sólidos gerados. Algumas atitudes podem ajudar na redução e na otimização do consumo de materiais e energia, na redução dos resíduos gerados, na preservação do ambiente natural e na melhoria da qualidade do ambiente construído, são elas:

  • gestão de economia da água;
  • mudança dos conceitos da arquitetura convencional para a criação de projetos flexíveis com possibilidade de readequação para futuras mudanças de uso e atendimento de novas necessidades, reduzindo as demolições;
  • redução do uso de materiais com alto impacto ambiental;
  • busca de soluções que potencializem o uso racional de energia ou de energias renováveis;
  • redução dos resíduos da construção com modulação de componentes para diminuir perdas e especificações que permitam a reutilização de materiais.

Impermeabilização

O sistema de cole de água da chuva aproveita a estrutura da edificação e direciona a água de calhas e rufos para um reservatório, também chamado de cisterna, que pode ser ligado a torneiras, vasos sanitários e estruturas que não precisam de água potável. Com a captação da água da chuva, é possível economizar esse insumo e diminuir o número de áreas impermeabilizadas. Limpeza Não basta instalar as calhas e esquecer que elas existem. É importante fazer a manutenção e a limpeza regulares, para que suas funções sejam desempenhadas a contento e indicado, por exemplo, o uso de filtros para não permitir que a sujeira entre em contato com a água que será armazenada, até mesmo para evitar entupimento. As proteções bloqueiam a entrada de folhas e dejetos dentro da calha.

Reuso

É possível fazer a captação da água provinda da chuva, o armazenamento e o tratamento, tendo em vista seu reuso. O objetivo é criar um sistema de tratamento da água para reutilizá-la e abastecer a residência.

Você vai precisar ter uma caixa coletora e fazer com que a água pluvial passe pelo processo de filtragem e de desinfecção. Além de calcular quanto de água cada edificação poderia utilizar através de um sistema de aproveitamento de água através de calhas.

Lembrando que a água não será considerada potável, mas poderá ser usada para, por exemplo: lavar roupa, limpeza doméstica, bem de como de carros e calçadas, assim como para uso na jardinagem.

Contar com a ajuda de um profissional especializado é fundamental para execução do seu projeto.

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Movimentação de Terra https://asopeengenharia.com/movimentacao-de-terra/ https://asopeengenharia.com/movimentacao-de-terra/#respond Tue, 27 May 2025 13:06:55 +0000 https://asopeengenharia.com/?p=853 Um serviço muito importante na engenharia civil: a movimentação de terra! É importante conhecer e executá-lo da melhor maneira possível. Chuva x Movimentação de Terra Um bom planejamento deve evitar que a terra exposta sofra os efeitos das chuvas – erosão, contaminações, assoreamento de rios, córregos e outros impactos ambientais. Para evitar o tempo ruim, […]

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Um serviço muito importante na engenharia civil: a movimentação de terra! É importante conhecer e executá-lo da melhor maneira possível.

Chuva x Movimentação de Terra

Um bom planejamento deve evitar que a terra exposta sofra os efeitos das chuvas – erosão, contaminações, assoreamento de rios, córregos e outros impactos ambientais. Para evitar o tempo ruim, o melhor é concentrar os trabalhos nos meses mais secos.

Quando se encharca um solo com água, a resistência do mesmo é diminuída, podendo provocar recalques. Essa é uma causa bem frequente, de fissuração das construções. Este efeito é tanto maior quando mais argiloso for o solo.

Organização e planejamento

A movimentação de terra deve ser organizada para que volumes de cortes de terra ou de escavações sejam aproveitados de maneira correta e planejada pelo proprietário do terreno ou órgãos administrativos da cidade.

Em pequenas ou grandes obras, é preciso fazer um bom planejamento antes de começar os trabalhos de terraplanagem, onde se define onde haverá escavações nas encostas e onde serão feitos aterros.

Profissional capacitado para execução

Todo e qualquer trabalho de engenharia tem que ser feito por um técnico credenciado legalmente perante os órgãos afins.

No projeto de terraplanagem, é indispensável que seja feita toda a burocracia antes da execução, sendo que as documentações devem estar em ordem tanto pela parte ambiental, quanto pelos órgãos públicos.

Perigos do serviço mal executado

Caso este serviço não for feito da maneira correta, pode ocasionar danos, causando a movimentação da terra, aumentando as chances de desmoronamento.

O que fazer no caso de deslizamento de terra?

Para o primeiro passo, a defesa civil recomenda para as famílias mudarem do local enquanto a tempo, pois corre um risco eminente de desmoronamento ameaçando a vida de muitos moradores.

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9 desafios no dimensionamento de Edifícios altos https://asopeengenharia.com/9-desafios-no-dimensionamento-de-edificios-altos/ https://asopeengenharia.com/9-desafios-no-dimensionamento-de-edificios-altos/#respond Tue, 27 May 2025 13:05:43 +0000 https://asopeengenharia.com/?p=850 Embora cada estrutura tem suas particularidades, muitos fatores determinam o dimensionamento de um edifício pode-se estabelecer a seguinte relação entre as cargas e critérios que determinam o dimensionamento e a altura: Geralmente os deslocamentos e movimentos relativos determinam o dimensionamento: 1- Cargas laterais: efeito do vento e sismo Em edifícios altos as cargas laterais de […]

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Embora cada estrutura tem suas particularidades, muitos fatores determinam o dimensionamento de um edifício pode-se estabelecer a seguinte relação entre as cargas e critérios que determinam o dimensionamento e a altura:

Geralmente os deslocamentos e movimentos relativos determinam o dimensionamento:

1- Cargas laterais: efeito do vento e sismo

Em edifícios altos as cargas laterais de vento e/ou sismo são predominantes no dimensionamento.

Carga de Vento

A natureza flutuante da carga de vento produz nas estruturas uma resposta dinâmica que depende de vários fatores. Trata-se de uma carga variável no tempo com uma componente na direção em que atua o vento e outra na direção transversal, esta última pode causar vibrações importantes na estrutura e a maioria dos códigos não trata seu cálculo satisfatoriamente, reduzindo este a considerar uma fração da componente longitudinal.

Carga de Sismo

Embora no Brasil estas cargas não sejam muito importantes, todas as estruturas devem ser projetadas para resistir os efeitos destas cargas. A norma NBR 15421 de 2006 estabelece o procedimento para a avaliação da carga de sismo. Os edifícios altos comumente apresentam um comportamento dinâmico espacial complexo onde a influência dos modos superiores não pode ser geralmente desprezada.

O cálculo tradicional baseado em considerar somente o primeiro modo de vibração pode levar a erros graves na hora de estimar as forças horizontais, pois, em edifícios muito altos, os modos superiores de translação e torção podem ser tão importantes como o modo fundamental, podendo acrescentar significativamente a resistência à flexão e cortante que demanda a estrutura na base.

2- Sistema estrutural: segurança contra falha progressiva

A escolha do sistema estrutural tem um papel muito importante, sistemas com igual rigidez e capacidade resistente podem ter comportamentos muito diferentes ante a falha localizada de um ou vários de seus elementos estruturais.

Se a estrutura sobrevive a um colapso, serão produzidos grandes efeitos de torção produto do câmbio de posição do centro de rigidez. Sistemas estruturais com capacidade de redistribuir seus esforços e transferir as cargas a outros elementos em caso de falha localizada são preferíveis.

3- Conforto

Este é um dos pontos mais importantes no dimensionamento de edifícios altos. Sua resistência é uma condição fundamental, mas, não é a finalidade única, nem sequer é a finalidade primária.

o projeto geralmente é condicionado por critérios de conforto dos ocupantes. Para satisfazer estes critérios, na maioria dos códigos são impostos limites à aceleração à amplitude dos movimentos laterais.

Devem evitar-se duas situações

-Alarme causado por grandes movimentos sob ventos fortes ocasionais

-Mal-estar causado por movimentos perceptíveis de forma regular sendo este o efeito mais importante

As soluções destes problemas incluem enrijecimento do edifício ante a carga lateral, aumento da massa ou uso de amortecimento suplementar.

4- Controle dos deslocamentos laterais totais e relativos

Para controlar os deslocamentos laterais alguns limites de deflexão são de H/400 eH/600. Alguns códigos adotam valores limites para os deslocamentos laterais totais no topo de H/800 e H/1000. A NBR 6118 de 2014 estabelece como limites para o movimento lateral provocado pela ação do vento H/1700 e Hi/850 entre pavimentos.

Algumas razões para adotar os limites são:

-Limitar o dano ao revestimento na fachada, tabiques e acabados interiores do edifício -Reduzir os efeitos da perceptibilidade de movimento

-Limitar o efeito P-Delta

Os deslocamentos relativos entre pavimentos têm duas componentes:

– Deslocamento do corpo rígido devido à rotação do edifício como um todo. Sem danos importantes para o edifício

– Deformação de cisalhamento. A deformação angular no plano cria danos nas paredes e o revestimento

5 – Encurtamento diferencial vertical

Em edifícios altos é muito comum utilizar núcleos de rigidez em caixas de escadas e elevadores. A rigidez axial destes núcleos é maior que as dos pilares tradicionais, isto conjuntamente com o efeito de fluxo plástico do concreto produzido pelas cargas verticais elevadas, causa o encurtamento diferencial dos elementos verticais e requer uma consideração especial.

6 – Consideração da sequência de construção

É importante considerar a sequência de construção e os efeitos do tempo na análise para capturar efeitos de:

– Encurtamento por compressão

– Fluência e retração

– Bloqueio de tensões em vigas de transferência, sistemas ou trigger, ou elementos de rigidez.

Este efeito torna-se mais complexo e mais notável em estruturas não simétricas, com vigas de transição onde o encurtamento axial pode fazer com que os pavimentos apresentem torção ou se inclinem sob o seu próprio peso.

8 – Efeito p-delta

Se trata de avaliar a estabilidade global que é um dos mais importantes fatores para a concepção estrutural de um edifício, ela visa garantir a segurança da estrutura ante a perda de sua capacidade resistente causada pelo aumento das deformações em decorrência das ações.

A ação combinada das cargas verticais e os deslocamentos laterais causam um incremento nas forças internas, este é um efeito de segunda ordem geométrico.

9 – Otimização estrutural em edifícios altos

A eficiência e economia não estão definidas nos códigos. Muitas vezes é necessário escrever programas e códigos personalizados para interatuar diretamente com pacotes de análises de estruturas comerciais, para então estabelecer, de forma rápida e eficiente, as dimensões e reforço ótimos dos elementos.

Cada estrutura tem suas particularidades e em cada uma, há algum fator dos analisados aqui ou outro pode ser mais importante que outro, mas o engenheiro estrutural deverá avaliar cuidadosamente cada um deles para conseguir projetar e construir uma obra funcional, econômica e segura.

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